Ao Tempo o meu eterno espanto; à Memória a minha eterna gratidão.
É a Memória que vai possibilitar, daqui a alguns anos, quando o Tempo já houver exercido sua função, que contemplemos nossa face enrugada no espelho e enxerguemos a criança bem disposta de outrora... Tempo e Memória, duas divindades, tenho certeza! E que andam sempre juntas – pai e filha, talvez, já que esta não existiria sem aquele.
Sou sincero ao dizer que não tenho receio da morte; mesmo assim, quero viver mais – o suficiente para deixar minhas marcas em quem assim me permitir. Aceito-me enquanto mortal, mas abomino a possibilidade de ser esquecido. Enquanto houver Memória, serei eterno para aqueles que nela me guardarem.
Estava vagando pela internet a procura de algo interessante para ler, e encontrei, parabéns,gostei bastante da forma que você escreve a aborda coisas do cotidiano em geral!!!
ResponderExcluirPoxa, Fabrício, muito obrigado por tirar um pouco de tempo pra ler e pelo cuidado de deixar seu comentário, fiquei bem contente! Esteja à vontade pra acompanhar as postagens e deixar sua opinião quando quiser, isso é bem gratificante (:
Excluir