"O
conhecimento torna a alma jovem e diminui a amargura da velhice. Colhe, pois, a
sabedoria. Armazena suavidade para o amanhã."
- Leonardo da Vinci
“Gente burra tem que morrer
pastando”. Essa é mais uma das clássicas
frases repetidas pelo senso comum, que me proponho a analisar agora. Tal pensamento é forte, impactante, mas válido a partir do momento em que não seja
considerado “burro” aquele que tenta aprender e não consegue, aquele que por
mais que se esforce tenha dificuldades em assimilar o que a ele é proposto,
seja qual for o motivo. Até porque o verbo “aprender” é, talvez, o mais
transitivo de todos. Sempre há algo a ser aprendido através do outro, através
da vida.
“Burro” para mim, ainda que se trate de um
termo inadequado para se referir a seres humanos, se aproxima mais do perfil daquele
que se recusa a aprender com fatores externos, do ignorante - no sentido
literal da palavra -, de quem acha que já sabe o suficiente e não quer enxergar
o que está diante dos seus olhos. Pessoas com pouca ou nenhuma escolaridade
podem possuir doutorado na grande Escola da Vida, lidando com muito mais
facilidade e eficiência com situações delicadas e complicadas do cotidiano do
que os possuidores dos diplomas mais cobiçados das faculdades de renome de todo
o mundo. Títulos como estes garantem um conhecimento considerável em
determinada área, mas não são pressupostos de mentes brilhantes.
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